- A escola próxima de casa facilita em todos os sentidos. Não cansa a criança no trajeto, nem a familia. E a maioria dos amigos mora próximo.
- Conhecer a filosofia da escola. Quando levamos a criança para a escola é bom saber para onde a escola leva a criança.
- Criança precisa brincar, colocar a “mão na massa”. Verifique se há espaço para atividades lúdicas. Escolas muito tecnológicas vão deixar de desenvolver habilidades fundamentais à criança.
- Muitos alunos em sala de aula dificultarão a criança a ser olhada como um ser único, além de dificultar a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades e competências importantes. E, plataformas e aplicativos que dizem do seu filho estão muito baseados em algoritmos. Gosto muito mais do olhar humano e complexo para o desenvolvimento da criança.
- Verifique se a escola está mais interessada na memorização dos conteúdos ou na construção deles. Pois só aprendemos a fazer fazendo e só faz sentido aprender quando identificamos e utilizamos o aprendido.
- Certifique-se como a criança será avaliada. O ideal é que a avaliação seja processual. E se há muita ênfase em provas averigue melhor, pois prova não prova muito.
- Parceria família e escola é fundamental. Veja se a escola tem esta abertura real.
- Observe as famílias, os alunos mais velhos que lá estudam… veja se estão afinados com o que você espera de seu filho.
FILHOsofar: Educação para Todos
Oriento FAMÍLIAS, seus FILHOS e formo PROFESSORES. Este BLOG traz conhecimentos experimentados na minha prática com reflexões e dicas para quem ENSINA e APRENDE. Contato: email: prof.ligiapacheco@gmail.com Instagran: @ligiapa
15 de dez. de 2020
8 DICAS PARA ESCOLHER A ESCOLA DE SEU FILHO.
30 de jul. de 2020
232. EDUCAÇÃO PELO MUNDO: CANADÁ.
Simulação da maternidade na adolescência.
Esta foi uma experiência que minha filha viveu aos 15 anos quando fez intercâmbio no Canadá. E achei simplesmente fantástica. A gravidez na adolescência é mais comum do que imaginamos, e o quão pode desestruturar não só os adolescentes, mas toda a família. As escolas e os pais costumam trabalhar esta questão, mas aprender sentindo na pele faz toda a diferença.
E como a escola fazia?
Após alguns blá blá blá que conhecemos bem, cada adolescente ganhava um bebê robô. Era perfeito, tinha tamanho e peso de bebê, era programado com algumas características e repleto de sensores que emitiam mensagens aos professores que analisavam a conduta das novas “mães” ou “pais”. O “bebê” da minha filha, por exemplo, foi programado para chorar a noite inteira. Oh dó! Cada vez que eu falava com ela, suas olheiras estavam mais profundas e seu humor mais descontrolado. Chegou a chorar junto: “Não aguento mais! Eu já nem apago a luz do quarto durante a noite!”
O bebê robô, assim como os bebês reais, não tinha botão para desligar. E para onde ia precisava levá-lo. Muitas vezes ela teve que abandonar as salas de aula, as de cinema, as diversões com os amigos para trocar fralda, alimentar, ninar, cuidar. E pela manhã, não bastava mais cuidar de si. Precisava acordar bem mais cedo, pois havia o “filho” para cuidar também, independente da noite mal dormida.
Lembro que sua nota abaixou quando esqueceu de agasalhar o bebê num dia frio. Os professores ficavam atentos a cada detalhe. E quando terminou a sua missão e devolveu o bebê aos professores, conseguiu fazer várias reflexões importantes, além de nos agradecer muito por tudo o que havíamos feito por ela. E, com certeza, valorizou o sono como nunca antes. :))